![]() |
Marcella Morais, colunista e maker convicta! |
Venha fazer parte deste movimento, não fique de fora!
Vivemos em um momento,
passivo, quase tudo chega pronto em nossas mãos. Éramos uma sociedade de
fazedores, precisávamos criar o necessário para sobrevivermos. Atualmente, em
um mundo altamente tecnológico, uma parte da população detém o poder do
conhecimento das novas tecnologias e criam o que vamos consumir.
Viramos uma nação de
consumidores passivos. Muitas vezes, consumimos sem pensar. Estamos
mal-acostumados a achar tudo pronto, tudo a um clique, desde um objeto,
alimento até a informação. Ter as facilidades ao nosso redor é bom, mas precisamos
ser críticos e protagonistas das nossas vidas, cientes das nossas
escolhas.
Por que estou falando tudo isto?
Felizmente, vêm ganhando
força no Brasil e no mundo, um movimento chamado Movimento Maker. A palavra
“maker” vem do inglês ”tomake” que significa fazer.
DaleDougherty popularizou o termo do “Do it yourself" (faça você
mesmo), através da criação da primeira revista sobre o movimento maker, chamada
“Make”. Movimento dos fazedores, pessoas que colocam a mão na massa. Além
disso, é criador da makefaire, feira mundial para difusão do movimento.
Bom, mas podem estar se
perguntando: Antigamente não éramos uma nação de fazedores? Então, não é a
mesma coisa? Sim, porém o que caracteriza o maker atual do inventor de antes é
o mundo digital. Com o digital, podemos construir soluções, de forma mais
rápida, chegando muito mais longe e juntos. De acordo com o jornalista Chris Anderson:
“Makers do passado trabalhavam sozinhos enquanto makers do presente
trabalham juntos, em comunidades e online. Estamos vivendo a terceira revolução
industrial, uma combinação entre mecânico e o digital. ”
Para mim, o movimento
maker veio para fazer uma revolução, principalmente, no sentido de mudança de
mentalidade. Quando você se torna um maker, busca entender como as coisas ao
seu redor são feitas, assim, passa a ser protagonista e criar o futuro que quer
viver.
Na educação, o maker vem
ganhando adeptos. A geração atual é bem diferente das gerações de pouco mais de
10 anos atrás. Então, por que continuamos com a mesma metodologia nas escolas?
Estas crianças têm acesso
a informação que não tínhamos antes, assim precisamos de mentores que ajudem o
estudante a transformar informação em conhecimento aplicado e não apenas passe
informação, pois esta está disponível a todos, a um clique.
O conhecimento aplicado ao cotidiano do aluno, gera, nele, um maior interesse no conteúdo. Uma ideia, por exemplo, seria propor que os alunos criassem o próprio material digital. E quem não tem celular? Busca um amigo que tenha e pela colaboração, desenvolvem juntos. Isto gera entusiasmo e os empodera por estarem tirando algo do papel.
Como saber se eu sou um Maker ou mesmo se estou no caminho certo?
Já sonhou em montar um
negócio? Esbarra nos custos? Pergunto:
Já ouviu falar de Makerspace? Fablabs? Coworking? São espaços de colaboração,
promovem a conexão entre as pessoas e possuem ferramentas para serem utilizadas
a um valor muito acessível. Independente da sua área de atuação, sempre vai ter
um makerspace (espaço maker) para você. Gostaria de um espaço para trabalhar e
não tem dinheiro para despesas fixas? Então, tem o coworking (espaço
compartilhado) para você.
Nosso tempo aqui é curto,
mas vou te dar duas dicas. Em João Monlevade tem coworking e em BH tem o
Laboratório Aberto do Senai, por exemplo. Seja maker, tenha iniciativa e
pesquise sobre este mundo maker.
Precisamos de pessoas,
aliadas com o maker, dispostas a quebrar as crenças limitantes para fazer
acontecer, realizar seus sonhos e mudar o mundo. Seja criativo!
Então, como eu faço tudo
isto? Isto já é assunto para um outro momento! Te vejo aqui na próxima semana?
Nenhum comentário:
Postar um comentário