terça-feira, 29 de dezembro de 2020

AMANHÃ ... By Sheila Malta


” Amanhã mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam ver o dia raiar...” 

2020...10,9,8,7...Feliz 2021 !!!

2020, que ano atípico viu?!

Com certeza, todos nos lembraremos deste ano, nós e as presentes e futuras gerações...

Mas independente disso, este ano, foi para toda a humanidade de aprendizado:

Este vírus, demonstrou a todos a máxima:”Daqui nada levamos!”

O que religiões, preconceitos, partidos políticos, cores, nos separam, esta pandemia, mostrou para TODOS, que somos “IGUAIS”... que morremos e vamos para o mesmo lugar, sem distinção.

Vimos, na prática, que, o vírus não escolhe profissão, grau de escolaridade, raça, idade ou mesmo caráter ou a falta dele.

Como diria Lenine: “A vida não pára...”

E a morte? É uma eterna perda e constante saudade dentro do nosso coração.

Comparo 2020 á uma imensa colcha de retalhos, onde as linhas, representadas por nossos entens queridos, em muitas famílias foram embora, quais sejam, os nós dados na agulha não foram suficientes para prender os fios...

Mas mesmo assim, a colcha não irá nunca parar de ser tecida!

Entre saudades, do que se foram neste ano, seja por COVID 19, ou outras enfermidades, temos os que ficaram e que estão firmes como rochas!

E como rocha, terminarão esse ano, sem que nenhuma tempestade os abale...

Me despeço desse ano, com a certeza de uma AMANHÃ melhor, pois espero ver o sol raiar sempre...

Desejo a vocês leitores, que em 2021, o sol brilhe e que suas manhãs e tardes sejam gloriosas...

E que entre brilhos, luzes, a vida de todos seja iluminada neste 2021.

Porque como diria Arantes: ”AMANHÃ ESTÁ TODA ESPERANÇA, POR MENOR QUE PAREÇA, QUE EXISTE E É PARA VICEJAR.”

Um excelente ano novo para vocês!

Obrigada Jornal Bom dia, por este espaço...

Obrigada Marcos Martino , pela parceria...

Obrigada Grupo Pensando Monlevade, pois vocês são a minha luz na escuridão...

Até o ano que vem...se Deus quiser, com as forças renovadas!

ABRA OS OLHOS... by Nádia Guimarães

“Não se acanhe. Se aquelas lágrimas rolarem suaves pelo seu rosto, recolha num vidrinho e guarde. Serão lágrimas de Vida.”

Ana Claudia Quintana Arantes

Última semana do ano de 2020. Realmente esse ano que se encerra, trouxe muitos desafios, aprendizados, descobertas e principalmente uma grande reflexão.

Anualmente, faço acompanhamento médico, porque em 2007, tive um câncer no reto, e foi por questões pessoais relativo ao tratamento oncológico, que fui estudar Sexologia. Através do estudo da sexualidade humana, tenho descoberto e principalmente aprendido como nós seres humanos somos únicos e cada umtem a sua forma individual de expressão, percepção e comportamento.

Como não acredito em coincidências, e sim em “providência”, minha médica falou-me de um livro “A morte é um dia que vale a pena viver”, da Dra. Ana Claudia Quintana Arantes, comecei a lê e entender a plenitude da vida, da nossa existência, da necessidade de começarmos a olhar o outro ou os outros com mais compreensão, sem tantos julgamentos, sem tantas cobranças, simplesmente aceitar pelo simples fato de que ele como eu e você também tem medos, dores, tristezas, alegrias, dificuldades e muitos momentos de superação, isso também é trabalhado na Constelação Familiar da qual sou estudiosa.

Aí você me pergunta: Nádia, o que isso tem a ver com Sexualidade? E eu te respondo: TUDO!!!

Afinal, vivemos em uma sociedade que a todo momento nos cobra, nos condena, nos mede(com a régua deles), somos rotulados, discriminados, sacrificados e para “caber” dentro da sociedade, muitas vezes esquecemos de cuidar da pessoa mais importante do mundo – Nós mesmos.

Como posso querer o Amor, Respeito, Carinho, Atenção do outro, se eu mesmo(a) não tenho e nem me trato com Merecimento. Vivemos querendo dar a nossa parceria o melhor, assim, muitas vezes nos anulamos, nos machucamos, nos maltratamos, nos perdemos nessa entrega e o Relacionamento, que deveria ser troca, companheirismo e entrega, vira momentos de guerra, disputas, brigas, insultos e desavenças?

Então 2020, chega ao fim, com muitas dores, perdas, dúvidas e incertezas. Mas, se pararmos para pensar não foi diferente dos anos anteriores, só que este ano fomos “obrigados” a parar sem programação, no princípio parecia umaférias forçada, mas aí veio a triste realidade, ficar em casa, não é a mil maravilhas que pensamos ou queremos, surgiram os desafios de enquadrar a esta nova realidade. O casamento se estava mal, foi por água abaixo (muitos divórcios e términos aconteceram), aumento da violência doméstica, aumento do abuso infantil, conviver com os filhos 24h por passou a ser também desafiante, entender os pais ou as pessoas que também fazem parte do nosso sistema familiar também pediu uma dose extra de paciência e adequação, mas há também o lado bom, relacionamentos que estavam bem se fortaleceram, inclusive houve índice de gravidez, melhor entrosamento com os filhos e também aprender e valorizar “nossos velhos”, porque no primeiro momento os mais afetados foram e são eles.

Finalizo este Ano de 2020 com um pedido: ABRA OS OLHOS, abra os olhos para a vida, abra os olhos para o que não foi vivido por medo de viver, abra os olhos e busque criar momentos especiais para você e as pessoas que estão a sua volta, abra os olhos do desapego, abra os olhos... simples assim, porque vivemos e estamos vivendo muitas vezes no piloto automático, esquecendo do essencial cuidar muito bem de nós mesmos – isso chama-se Amor Próprio.

Erramos sim, muito inclusive, erramos muitas vezes tentando acertar, muitas vezes um erro abre portas e oportunidades, principalmente de aprendizado. Não se culpe tanto, não se cobre tanto, momentos ruins e bons virão e uma coisa te falo “isso também vai passar”.

Agradeça sempre, porque você está aqui finalizando o Ano de 2020 e com certeza com uma nova forma de se perceber, perceber o mundo e as pessoas na sua vida.

Abra os Olhos, sem medo, sem culpa, sem arrependimento, sem tanta cobrança, afinal, somos nosso maior inimigo nessa linda e misteriosa jornada chamada Vida. E se uma lágrima rolar...guarde em um vidrinho. Serão lágrimas de vida...

FELIZ ANO NOVO!

Nádia Guimarães

domingo, 27 de dezembro de 2020

Pra clarear de vez...lumiar...por MARCOS MARTINO

 

Agradeço muito por ter meu nome entre os lembrados para  presidir a Fundação Casa de Cultura de João Monlevade. As simples citações significam que nosso trabalho tem algum valor. Mas embora me honrem as citações, no momento não está nos meus planos mudar-me de BH, onde tenho meu estúdio e meus negócios.

Sou compositor e produtor musical, trabalho principalmente com jingles e spots comerciais. Durante um bom tempo atuei bastante no estado de Minas Gerais e hoje em todo o Brasil. Com a internet e com a possibilidade de trabalhar remotamente a gente vai a qualquer lugar sem sair do estúdio. Ainda mais em tempos de pandemia, quando o presencial tornou-se proibitivo. Em Monlevade tenho clientes como o Hiper Comercial Monlevade, faço os jingles pro Marcelo há anos. Fiz também pro COMIL, pro Karas e Korpus, Motel Haway, Farmácia Barros, Armário e Cia, CDL, entre outros. Em BH também tenho jingles executados há anos. Jingles políticos é curioso que fiz do Dr Láercio quando foi eleito da primeira vez e agora de novo com o Dr Certo. Sou pé quente! Fiz também do Prandini para prefeito, do Railton e do Delci. Mas também faço pro Nozinho há anos, fiz pro Fernando Rolla e para diversos vereadores. Fiz também para inúmeras cidades de Minas e do Brasil.

Na parte de cultura, caramba...tive o grupo Verde Terra de Alvinópolis, que ganhou diversos festivais durante sua existência e gravou um LP. Depois tive a banda de Rock República dos Anjos, que gravou um CD que fez sucesso. Fiz junto com parceiros diversos festivais de música em Alvinópolis(em Monlevade estive na organização de 2.Um junto com a Rádio Alternativa e outro pela Casa de Cultura).Criei junto com a Sheila Malta o grupo PENSANDO MONLEVADE, pra repercutir a cultura. Já fizemos dois concursos, um de fotografia e outro de poesia. Criei ainda os grupos PENSANDO ALVINÓPOLIS, PENSANDO FONSECA e recentemente o PENSANDO ITABIRA, pra divulgar os assuntos da cultura. Jamais parei de produzir.

Já tive o meu tempo de presidir a Casa de Cultura e foi uma experiência enriquecedora. Colaborei e vibrei muito com a oportunidade. Mas hoje, mesmo se convidado eu não poderia assumir essa responsabilidade. Mas, claro, se demandado, estarei pronto a colaborar com quem assumir.

Na verdade nunca parei de colaborar e o faço com o maior prazer. Escrevo no jornal BOM DIA há nem sei quantos anos, sempre entrevistando e jogando os artistas e produtores culturais pra cima e uma das coisas que mais gosto é de descobrir artistas novos talentosos e colocar na vitrine.

E tudo isso faço por que gosto, usando o que tenho à mão no momento. Faço por amor...e por um pouco de teimosia também.

E ainda estou junto com o pessoal do NOTICIOSO, um projeto ambicioso de TV por internet que tem crescido bastante e tem tudo pra arrebentar em 2021, com novo incremento técnico e comercial. É um canal de variedades muito bem estruturado. E estou com alguns projetos pessoais bem estimulantes também. Claro que com a pandemia tudo se move mais devagar, mas sempre em frente.  

Tenho uma relação bacana com João Monlevade, presto serviço e interajo há anos com a cidade, atendo diversos amigos e clientes e pretendo continuar trabalhando direto por aqui.

Importante deixar claro também que não houve nenhuma conversa oficial, ninguém me procurou. Só especulações mesmo.    

Achei importante me posicionar. Estarei à disposição como sempre estive para os parceiros, para os clientes, para os amigos, para João Monlevade, para Alvinópolis, para BH, para quem precisar de mim.Abraços

MARCOS MARTINO

Pra encerrar, duas fotinhas que eu gosto...

Em Alvipa num Festival. Foto de Lutécia.

Primeira logo do República.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

FALAR COM OS OLHOS - OLHOS QUE SORRIEM

 
"Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar. Ai, que bom que isso é, meu Deus, que frio, ui, que me dá o encontro desse olhar" – Vinicius de Moraes

Então é Natal...esse é o início de uma famosa música que nos pergunta: O que você fez?

Essa pergunta nos faz buscar os momentos vividos esse ano, que foram momentos de muitas dúvidas, questionamentos e principalmente como estudiosa da sexualidade humana, percebemos que manter distância, principalmente entre os casais independente de sua formação (homo ou hetero), amantes, amizades coloridas foi meio apreensivo, sendo necessário alguns ajustes, inovações – principalmente o uso dos recursos tecnológicos e claro com muito mais cuidado do que normalmente era vivido antes da pandemia.

Começamos a usar máscaras, para nos proteger e também protegermos as pessoas com as quais convivemos; e sabe o que percebi? Tivemos que aprender a valorizar mais o Olhar. Nossas expressões dizem muito daquilo que queremos transmitir. No momento em que a pandemia de coronavírus esconde boa parte de nossos rostos, os olhos se tornaram ainda mais importante quando queremos nos comunicar. O olhar sempre foi importante na comunicação, porém agora em que o sorriso fica sob a máscara, os olhos são o principal ponto de comunicação entre as pessoas.

Quando paro para refletir, vejo que no nosso dia a dia, antes da pandemia, nos nossos relacionamentos e na nossa rotina diária tínhamos esquecido de algo tão importante e tão especial: olhar o outro(a). 

Sempre falamos que os olhos são o espelho da Alma e acho isso muito verdadeiro.

Já pararam para pensar que grandes oportunidades, momentos, descobertas e claro, o amor, começaram em um simples olhar? Claro que quando falo isso, não estou esquecendo das pessoas com deficiência visual, elas muitas vezes criam a percepção do outro pela voz, olfato e pelo toque.

Vamos refletir? Aquele amor, aquele da adolescência, da época da escola, da faculdade, do trabalho, do ponto de ônibus, da igreja, do shopping, da rua, entre outros locais, como começou? Lembra? Foi aquele olhar, as vezes o outro, a outra pessoa nem nos viu, mas nós, nós os vimos e aquele primeiro olhar ficou marcado, guardadinho aí na memória, inclusive, se fomos percebidos pelo outro e o momento rendeu grandes e inesquecíveis momentos, foram os olhares trocados que renderam tantas histórias para contar, recontar, lembrar e quem sabe daí podem ter surgido vários namoros, casamentos ou apenas uma linda e inesquecível história de amor, com ou sem final feliz, esse não é o momento de fazermos essa reflexão...

Do olhar podemos falar também do nascimento do(s) filho(s), aquele momento mágico, onde você vê aquele ser iluminado que está a sua frente...

Do olhar também podemos falar do momento que passamos no vestibular e vemos nosso nome na lista, do momento que lemos nosso nome na carteira de motorista ou a carteira de trabalho quando conseguimos aquele emprego que estamos batalhando para conquistar e posso falar aqui de inúmeros momentos em que nosso olhar falou por nós, sem precisarmos falar nenhuma palavra.

No filme Memórias de uma Gueixa, a instrutora da personagem principal fala que ela estará pronta quando seduzir um homem, apenas com o olhar...e nós esquecemos da importância do olhar.

E esse ano desafiador de 2020, nos obrigou a usar máscaras, dessa forma tivemos que reaprender a olhar, ver o outro em sua essência, nossa boca esta tampada, não podemos ver o sorriso, o toque está proibido, o aperto de mãos nem pensar, assim só nos resta destacar nossos lindos olhos.

Já pararam para pensar que quando vamos tirar uma foto, mesmo de máscaras sorrimos, e consequentemente nossos olhos refletem a luz do nosso sorriso?

Esse ano está sendo de muito aprendizado e muitas lições aprendidas. Na minha opinião, fica uma das mais importantes, re-aprendermos a enxergar o outro, nossa parceria, nossos filhos – caso os tenha, nossos pais, irmãos, amigos e principalmente a nós mesmos.

Você̂ já́ parou para pensar quanta coisa podemos transmitir pelo olhar? 

“Quando usamos máscaras, aprendemos a sorrir com os olhos, e isso, às vezes, é melhor do que dar uma gargalhada”, diz o enfermeiro Igor Schneider, que trabalha no Hospital Madre Theodora em Campinas – SP.

Olhos também sorriem e podemos continuar a distribuir simpatia, acolhimento, ternura, carinho e muito amor com eles.

Um Natal com menos abraços e mais olhos nos olhos, porque Amor e Carinho mesmo que seja apenas pelo olhar faz um bem danado a quem recebe!

Feliz Natal com muitos sorrisos nos olhos!

Nádia Guimarães

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

PEDRO, PEDRA QUE VIROU POESIA EM FORMA DE MÚSICA - By Sheila Malta


Fica a singela homenagem de nossa coluna e também como Pensando Monlevade, a este grande artista, que antes de tudo, era música em todos os tons e o sorriso doce de uma criança...

PEDRO: “PEDRA QUE VIROU POESIA EM FORMA DE MÚSICA E FOI ENCANTAR COM SEUS TONS O UNIVERSO!”

Como diria Raul: “Pedro onde cê vai, eu também vou...Mas tudo acaba onde começou!”

Desde que nascemos, morremos um pouco mais a cada dia...

Sim! Nascer e morrer são lados opostos, de um mesmo dado, a que todos estamos suscetíveis neste grande jogo que é a VIDA!

Cada respirada, é um renascimento.

E com você, não poderia ser diferente, Sr. Pedro Alcântara...Em vida, você foi um artista, não só pelas suas habilidades artísticas de maestro e músico, mas sim, de uma sensibilidade ímpar, que agora será captada pelas estrelas e porque não, pelo maior maestro de todos...DEUS!

Assim como era silencioso, mas seu talento ecoava como um barulho suave aos ouvidos, se foi, silencioso, mas não menos retumbante...Deixou um grande legado!

Um legado de muito amor... Uma FAMÍLIA!

Deixou a maior riqueza de todas...FAMÍLIA, de ALCANTÂRAS!

Desde pequena, a Família Alcântara é um nome e são personagens da vida real, que povoam a nossa cidade de gratas surpresas, seja pelo sucesso em nossas minas gerais e outros estados, seja pelo sucesso no mundo inteiro...

Vou me lembrar de você assim como nesta foto, com esse sorriso largo e terno, sorriso que acolhe, sorriso que abraça...

Me vem a memória certa vez, quando na Casa de cultura, você era professor de canto lá, e eu despretensiosamente (porque fiz piano lá durante um tempo, hobby que carrego comigo até hoje!), me matriculei na aula de canto e para minha grata satisfação você no primeiro dia de aula, pediu a mim e aos outros alunos em um exercício vocal que mostrássemos nossos timbres, e eu tímida cantei alguma notas(perdão...maestro, mas não me lembro a música!) e você me disse: “ Voce tem futuro...rsss(Só que não!), mas mesmo assim ainda que não tenha virado nenhuma “Tarja turunen”, guardo com carinho esse dia na memória.

AH! Pedro...Você não era uma pedra qualquer. Você era um castelo! 

E construiu tantas outras pedras, que viraram igualmente castelos...

Você era DÓ, RÉ, MI, FÁ,SOL,LÁ, SI...DÓ! - Todos os tons de maior a menor, de sustenido a bemol.

Era as duas claves juntas(SOL E FÁ)...

Você era música e música vai para o universo né? 

Ecoa...

Música não se prende a matéria, ela é fluida...

Transcende...

E lá se foi no dia 14 de dezembro, a poesia Pedro, em forma de música, encantar aos anjos e a DEUS, com uma sinfonia única, que só os ouvidos mais habilidosos estão preparados para apreciar...

Quanto a nós?

Ficamos aqui, apreciando seu legado, sua família, que com certeza seja, a peça musical mais linda que você sempre dirigiu com maestria.

Na bíblia, Jesus disse ao apóstolo Pedro, que ele deveria ir e edificar a Igreja...

E eu digo a você: Você edificou a esta cidade e a todos nós, e representou  e representará sempre o verdadeiro significado da palavra AMOR!

Amor naquilo que fazia...

Amor naquilo que deixou.

Como disse no ínicio, você era música em todos os tons e com certeza o Universo agora, estará mais equilibrado em uma bela sinfonia, cujo condutor da orquestra infinita será o Sr. PEDRO ALCÂNTARA, de forma que sempre estaremos do lado dessa platéia chamada TERRA para gritar: BRAVO!!!!

ATENÇÃO...SILÊNCIO! 

O Show tem que continuar....

Aplausos eternos a você...maestro!


Makers, seres fantásticos! Já se tornou um?

 

Marcella Morais, colunista e maker convicta!

         Venha fazer parte deste movimento, não fique de fora!

         Você já parou para pensar como tudo ao seu redor é feito? Como foi criado o aplicativo que você utiliza? Como é feito o alimento que você consome? Entender como as coisas funcionam, muda a forma como interagimos com elas.

Vivemos em um momento, passivo, quase tudo chega pronto em nossas mãos. Éramos uma sociedade de fazedores, precisávamos criar o necessário para sobrevivermos. Atualmente, em um mundo altamente tecnológico, uma parte da população detém o poder do conhecimento das novas tecnologias e criam o que vamos consumir.

Viramos uma nação de consumidores passivos. Muitas vezes, consumimos sem pensar. Estamos mal-acostumados a achar tudo pronto, tudo a um clique, desde um objeto, alimento até a informação. Ter as facilidades ao nosso redor é bom, mas precisamos ser críticos e protagonistas das nossas vidas, cientes das nossas escolhas. 

Por que estou falando tudo isto?

Felizmente, vêm ganhando força no Brasil e no mundo, um movimento chamado Movimento Maker. A palavra “maker” vem do inglês ”tomake” que significa fazer.

DaleDougherty popularizou o termo do “Do it yourself" (faça você mesmo), através da criação da primeira revista sobre o movimento maker, chamada “Make”. Movimento dos fazedores, pessoas que colocam a mão na massa. Além disso, é criador da makefaire, feira mundial para difusão do movimento.

Bom, mas podem estar se perguntando: Antigamente não éramos uma nação de fazedores? Então, não é a mesma coisa? Sim, porém o que caracteriza o maker atual do inventor de antes é o mundo digital. Com o digital, podemos construir soluções, de forma mais rápida, chegando muito mais longe e juntos. De acordo com o jornalista Chris Anderson:

“Makers do passado trabalhavam sozinhos enquanto makers do presente trabalham juntos, em comunidades e online. Estamos vivendo a terceira revolução industrial, uma combinação entre mecânico e o digital. ”

Para mim, o movimento maker veio para fazer uma revolução, principalmente, no sentido de mudança de mentalidade. Quando você se torna um maker, busca entender como as coisas ao seu redor são feitas, assim, passa a ser protagonista e criar o futuro que quer viver.

Na educação, o maker vem ganhando adeptos. A geração atual é bem diferente das gerações de pouco mais de 10 anos atrás. Então, por que continuamos com a mesma metodologia nas escolas?

Estas crianças têm acesso a informação que não tínhamos antes, assim precisamos de mentores que ajudem o estudante a transformar informação em conhecimento aplicado e não apenas passe informação, pois esta está disponível a todos, a um clique. 

O conhecimento aplicado ao cotidiano do aluno, gera, nele, um maior interesse no conteúdo. Uma ideia, por exemplo, seria propor que os alunos criassem o próprio material digital. E quem não tem celular? Busca um amigo que tenha e pela colaboração, desenvolvem juntos. Isto gera entusiasmo e os empodera por estarem tirando algo do papel.

Como saber se eu sou um Maker ou mesmo se estou no caminho certo?

          Bom, um maker nunca abre mão da originalidade, do poder da colaboração, da sustentabilidade, de ganhar escala e gastar pouco. Por fim, um maker não tem medo de errar. Ele coloca rápido a sua ideia em prática, mesmo não estando pronta, testa e faz as melhorias.

Já sonhou em montar um negócio? Esbarra nos custos?  Pergunto: Já ouviu falar de Makerspace? Fablabs? Coworking? São espaços de colaboração, promovem a conexão entre as pessoas e possuem ferramentas para serem utilizadas a um valor muito acessível. Independente da sua área de atuação, sempre vai ter um makerspace (espaço maker) para você. Gostaria de um espaço para trabalhar e não tem dinheiro para despesas fixas? Então, tem o coworking (espaço compartilhado) para você.

Nosso tempo aqui é curto, mas vou te dar duas dicas. Em João Monlevade tem coworking e em BH tem o Laboratório Aberto do Senai, por exemplo. Seja maker, tenha iniciativa e pesquise sobre este mundo maker.

Precisamos de pessoas, aliadas com o maker, dispostas a quebrar as crenças limitantes para fazer acontecer, realizar seus sonhos e mudar o mundo.  Seja criativo!

Então, como eu faço tudo isto? Isto já é assunto para um outro momento! Te vejo aqui na próxima semana?

VAMOS FALAR SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL?

 

O que é e qual o seu objetivo?

Apesar de todos os avanços tecnológicos e também na medicina, ainda hoje falar sobre sexo e sexualidade provoca constrangimentos em algumas pessoas. Principalmente para nós Mulheres, que crescemos envoltas em tantos “nãos”, e somos obrigadas desde novas a esconder nossas curiosidades e até mesmo nossas dúvidas, vontades e desejos na área sexual.

Aprofundando os estudos na área da Sexualidade, deparei-me também com o homem cheio de dúvidas, medos, anseios, cobranças e despreparo nesse assunto. Afinal, apesar da sua educação onde tudo pode, infelizmente, ele também não tem uma Educação Sexual bem orientada, aprendendo erroneamente principalmente nos filmes pornográficos, o que na Vida Real é bem diferente e bem mais desafiadora.

Diante das minhas próprias dúvidas, medos, anseios e questionamentos, comecei a estudar a Sexualidade e a cada dia me apaixono mais pelo assunto. Somos seres únicos e individuais. Procurar entender e principalmente não julgar a opção sexual, desejos e descobertas de cada um, faz do meu trabalho um desafio constante.

A forma como a sexualidade é enxergada e tratada diverge entre pessoas de diferentes culturas, vivências e crenças. 

Com o objetivo e propósito de ajudar, entender, esclarecer e principalmente acolher, ressalto a importância da Educação Sexual, porque acredito que uma pessoa que se aceita, se entende e principalmente se acolhe terá uma vida mais equilibrada, assumindo à responsabilidade de cuidar de seu próprio corpo para que não ocorram situações futuras indesejadas, como a contração de uma doença ou uma gravidez precoce e indesejada, além de todas as implicações psicológicas.

Com esse propósito e objetivo a educação sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceitos e tabus. Um tema de extrema importância, pois esclarece dúvidas sobre preservativos, DSTs, organismo masculino e feminino, anticoncepcionais e gravidez.

Vários especialistas acreditam que a Educação Sexual também contribui para melhorias na saúde a longo prazo, para redução da violência doméstica e da discriminação e promoção da igualdade de gênero.

Infelizmente a conversa sobre Educação Sexual nem sempre acontece em casa e muitos jovens não recebem as devidas orientações e esclarecimentos importantes sobre questões que envolvem a sexualidade, e acabam aprendendo de forma errada com pessoas que não tem preparo e muito menos responsabilidade, sem contar as pesquisas no “google”, que abre portas para pessoas mal intencionadas e perigosas.

Como a Sexualidade é parte da vida humana, a abordagem da educação sexual nas escolas faz parte do entendimento de que a sexualidade é parte natural da vida humana e de nossa vivência social. Abordar a sexualidade  é de extrema necessidade nos ambientes de ensino, de forma a ajudar os jovens e adolescentes a compreenderem e lidarem melhor com as experiências naturais como puberdade, menstruação e virgindade.

Com esse olhar, especialistas da saúde e da educação entendem que a escola deve direcionar o assunto, com uma abordagem educativa.“Educar de maneira correta as próximas gerações aumentaria ainda a consciência da importância do consentimento durante a relação sexual.Se todo mundo tivesse educação sexual, até os casos de assédio poderiam diminuir porque todos estariam cientes da questão do consentimento; de que ‘não é não’ e ponto”, analisa a pedagoga Adriana de Oliveira, professora da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

Diante disso, fica claro, que o ideal é, sim, enfrentar o preconceito e falar sobre sexo com crianças, adolescentes e adultos. E esse é um papel que cabe a todos nós, principalmente à família.Os pais são os primeiros “professores” de educação sexual — afinal, qual criança não faz perguntas curiosas quando está descobrindo sensações, gostos e cheiros de seu corpo? Dica do especialista: Simples: responda normalmente.

Dessa forma e com o objetivo de orientar, educar e esclarecer, conforme observa a psicóloga Bruna Zimmermann, especializada em sexualidade humana pela USP: “Educação sexual não tem a ver com pornografia e promiscuidade. Pelo contrário, ela abre nossa mente para conhecermos nosso corpo e nossas limitações”.

 

Nádia Guimarães

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

OS MÚSICOS E A PANDEMIA

O Auxilio emergencial segurou a onda de muitos músicos, mas enquanto isso, a arte em geral deu um stop. Os clubes, os bares, os espaços foram lacrados. Freada brusca em um sistema que garantia o sustento de muita gente. Sem aglomerações, sem shows, sem bailes, sem baladas, restou ao pessoal fazer lives, algumas mais amadoras, outras mais profissionais. No inicio foi uma febre. Os grandes conseguiram patrocínios maiores. Pros menores, as migalhas. Mas como era de se esperar, as pessoas enjoaram. Além do mais, não é fácil monetizar várias lives em sequencia. Nem para os grandes. Mas ufa! Chegamos até aqui. Felizmente, a vacina está chegando e vamos voltar a produzir e consumir arte presencial, vão voltar os espetáculos, os eventos grandes e pequenos, o turismo, a gastronomia. A volta tende a ser gradativa. Foi um longo período de hibernação para alguns e fim da linha para muitos. Houve quem aproveitasse a exposição nas redes sociais para sustentar imagens, pra não deixar sair do imaginário ou mesmo monetizando em trabalhos inovadores. É nítido que a perda foi enorme, mas entre mortos e feridos salvaram-se quase todos. É sabido que nas grandes comoções humanas, nas guerras por exemplo a arte é relegada a condição de atividade supérflua, subversiva e marginal. No caso do COVID qualquer atividade suspeita de gerar aglomeração é demonizada. Qualquer som tocando mais alto pode excitar e atrair as multidões. O paradoxo é que a arte ajuda a salvar as pessoas da melancolia do isolamento.Mas se Deus quiser, tá passando. Podemos viver um tempo sem shows, sem cinema. Não podemos ficar sem comer ou sem prover nossas casas. Em tempos extremos, as formigas são valiosas e as cigarras tornam-se fardos. Mas a Pandemia vai passar e as coisas vão retornar até...sei lá...um novo normal. As cigarras podem afinar seus violinos. Não sei se retornarmos a nossa velha sensualidade tropical. Há quem profetize que tudo vai mudar, que seremos mais higienistas e menos promíscuos. Tomara que  a música retorne com mais conteúdos interessantes, mais poesia, melodia, harmonia, mais irreverência, criatividade e diversão.


BONAPART LANÇA MÚSICA NOVA!

No início da Pandemia muitos artistas recorreram às Lives pra tentar se manter na ativa. Não é fácil manter a união, a motivação, já que não existe a possibilidade de shows ao vivo tão cedo. Mas a turma do BONA continuou produzindo bastante nessa fase. Vamos conversar com Mark Santiago e saber como eles vem soprando essa brasa...

BOM DIA - Vcs vão lançar agora uma música nova, numa entrevista com grande Cézar Roco na Alternativa. Fale um pouco dessa música pra gente.

MARK SANTIAGO– É verdade. Nesta sexta as 11h faremos o lançamento oficial da nova música do Bonapart. Graças a Deus a banda tem um ótimo relacionamento com todas as rádios e temos um carinho muito grande com a Alternativa, que foi a primeira rádio a abrir espaço para o Bona. O lançamento de uma nova música traz consigo muita coisa. A humanidade tem vivido um momento muito turbulento,  talvez o maior em sua história mais recente. A nova música traz o título TUDO VAI PASSAR. Sua letra retrata justamente esse anseio que existe em todos nós em voltarmos a levar uma vida normal, sem essas restrições impostas pela  pandemia. Tudo Vai Passar, ao contrário dos singles anteriores, é uma balada e traz uma mensagem de esperança, de positividade, de modo a nos fortalecer e nos fazer acreditar que o dia de amanhã será um dia melhor.

BOM DIA -  O aparecimento do COVID aconteceu exatamente num momento de expansão do BONA, quando a banda alcançava ótimos números na internet e fechava shows interessantes. Como vcs lidaram com a situação? Chegaram a fazer uma live, mas não repetiram a dose. Acharam que não valeu à pena? É difícil promover lives que valham a pena?

MARK SANTIAGO – Não podemos negar que essa pandemia atrapalhou demais os nossos planos, porque realmente a banda estava num crescente, tanto em números na internet quanto nos bons eventos que fazíamos. O que restou para as bandas foi a realização de Lives. Fizemos apenas uma, justamente porque da muito trabalho e o retorno não pareceu viável. A Live é uma ferramenta que pode ser interessante, desde que se tenha o apoio financeiro necessário, afinal, os artistas precisam receber o seu cachê, ainda que seja numa Live.

BOM DIA - Como vcs estão encarando essa fase sem shows, sem apresentações? Como fazer pra manter a turma afiada e engajada?

MARK SANTIAGO–O segredo é manter o grupo em atividade, seja compondo, seja produzindo, seja fazendo Lives. Temos algo a nosso favor que é o nosso estúdio. Então, estamos sempre compondo e produzindo coisas novas e isso é um combustível para o artista.

BOM DIA - Parece que o planeta prepara-se para a vacinação e se Deus quiser, para uma volta gradativa à normalidade. O que vcs projetam para a arte? Acham que o povo vai retornar ao mesmo consumo anterior ou teremos ainda um bom tempo de temor do público?

MARK SANTIAGO –Pois é, a nossa torcida é pra que realmente essas vacinas sejam eficazes. Quanto à normalidade, creio que essa palavra terá novo sentido daqui pra frente. É natural que as pessoas tenham medo, isso é inerente ao ser humano devido ao instinto de sobrevivência. Por isso, eu creio que talvez essa situação se prolongue um pouco mais, mas não tenho dúvida de que todos estão loucos pra poder ir a um bom show, e quando se sentirem seguros irão mergulhar de cabeça. Quando liberarem a volta dos shows, as bandas que tiverem plantado durante essa pandemia sairão na frente, por isso a gente não deixa a peteca cair, porque como a nova música diz, tudo vai passar, e quando passar precisamos estar prontos.

BOM DIA - Quais são os planos do BONA para o futuro? Vem clipes novos por aí? Projetos?

MARK SANTIAGO – temos aproveitado esse tempo para escrever novas canções. A nossa intenção é manter a brasa sempre acesa e para isso temos como objetivo para 2021 o lançamento de 12 singles inéditos. Tem muita coisa bacana vindo por aí. A primeira delas é o vídeo clipe da música "Tudo Vai Passar". Já estamos no processo de produção e em breve estará disponível para o público. A nossa intenção é lançar as 12 músicas em 2021 com seus respectivos clipes. Mas o futuro a gente deixa nas mãos do Criador. O nosso coração faz os planos mas a resposta vem Dele.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

IDEOLOGIA: SERÁ QUE PRECISAMOS MESMO DE UMA PARA VIVER ?

 

O compositor Cazuza usou de sua refinada ironia para falar sobre essa quase exigência social de que todos precisamos ter lados, ideologias.

Por que? Os ideais de cada um são pessoais e não temos a obrigação de seguir ou mesmo aceitarmos qualquer ideologias como verdadeiras...

Cada ser, se identifica com as ideias e ideais que melhor lhes convém.

O céu é azul, mas se eu quiser nas minhas idealizações, pensar que ele é cor de rosa, qual o problema nisso?

parou para pensar que nem tudo nesse mundo precisa necessariamente de uma explicação lógica?

Os artistas, por exemplo, independentemente de seu ramo artístico, têm suas ideias e ideais ou muitas vezes nem gastam seu tempo com nenhuma ideologia política e não tem menos beleza ou sensibilidade por isso...

Até concordo sim, que podemos gostar ou ter preferência por alguma ideologia, mas será que realmente precisamos dela para viver? E precisamos mesmo odiar os discordantes?

Importante ressaltar que, sonhos, ideias, ideais e ideologias não são sinônimos, embora se assemelhem na essência...

Quando sonhamos, produzimos uma ideia, temos o objetivo de alcançar um ideal ou mesmo partilhamos ou não de mesmas ideologias não significa que o outro deva viver os mesmos sonhos, alcançar o mesmo ideal, produzir ideias semelhantes ou mesmo aceitar a nossas ideologias ou a falta delas como certa ou errada.

Pode ser libertador nos desgarrar desse preconceito de que as ideologias, sejam elas quais forem, devam ser o sustentáculo de toda uma vida...

A melhor coisa que podemos ter chama-se LIBERDADE...liberdade de pensar, de agir, de ir e vir, de não se deixar escravizar pela visão do outro.

Sim...a visão do outro!

Uma palavra, pode ter vários significados, dentro de contextos e perspectivas diferenciadas, e não somente, aquilo que estamos acostumados a ouvir repetidamente.

Então...LIBERTE-SE!

Permita-se ver um céu rosa de vez em quando, um outro ser humano colorido...evite se limitar e colocar muros onde poderiam ser construídas pontes e jardins.

Cito, pois, a questão de religiões: sou contra essa ideia de que não podemos discutir um credo, embora o Estado seja laico, mas Deus é um só! Portanto, seja católico, evangélico, espírita, umbandista, budista, ateu, enfim, seja o que você quiser, não se prenda a ideia de que o outro é obrigado a digamos “te engolir”. E porque não conhecer todas elas?

A intenção desse texto, não é dizer que ideologias são certas ou erradas, mas sim se você já se questionou, se realmente precisa ficar prisioneiro de uma ideologia para viver.

Porque a bem da verdade, há uma outra celebre afirmação, a qual abro parênteses, para pessoalmente concordar que diz:

"Éramos todos humanos até que a raça nos desligou. A religião nos separou. A política nos dividiu e o dinheiro nos classificou".

E você, pretende continuar prisioneiros das ideologias ou está pronto pra aprender o novo e voar livre pelo éter do conhecimento.

A escolha é sua...





SERÁ QUE TECNOLOGIA É PARA VOCÊ?


Você se tornará uma pessoa excluída do mundo digital por vontade própria?

Vamos deixar uma coisa bem clara. Não estou aqui para te convencer a se tornar um especialista em Tecnologia. Combinado? Vou ousar afirmar que você tem consciência do quanto o conhecimento abre portas e grandes oportunidades aparecem. Sendo assim, quero dizer em alto e bom som: Nós não podemos olhar para o mundo hoje com os olhos de ontem e ainda não podemos ver o mundo através dos olhos de outras pessoas. Você precisa ter a sua própria opinião e para isso conhecimento é primordial.

Começo com uma pergunta: Qual o motivo de aprender a ler e escrever? Esta pergunta parece desnecessária? Alguns anos atrás ela era bem pertinente à época, as pessoas acreditavam não ser primordial, a todos, este conhecimento. Depois, ficou muito claro que ser “alfabetizado” era sinônimo de ter poder, caso contrário estaríamos submetidos a um mundo de sorte ou daquilo que os outros decidissem por nós.


E o que tudo isto tem haver com tecnologia?

Vivemos em mundo rodeado de tecnologias e elas impactam diretamente a nossa vida, certo? O que sabemos sobre elas? Estamos, ainda, nos perguntando se precisamos aprender sobre ou se este mundo é para nós. As nossas crianças parecem gênios manuseando o celular, porque elas são nativas digitais, elas nasceram em um mundo rodeadas de tecnologia, mas isto não as torna alfabetizadas digitalmente e também não nos torna.

Escuto muitas pessoas dizendo: “Tecnologia não é para mim. Ainda, escuto muitas mulheres dizendo que tecnologia, também, não é para elas. No passado, nós mulheres, ficamos fora do mercado de trabalho por não saber ler e escrever. Será que esta história está se repetindo, neste momento, com o aprendizado tecnológico?

Aprendemos na escola que o Sol impacta de forma positiva e negativa. Caso a exposição seja alta, corremos o risco de adquirir diversas doenças, porém a falta do sol pode gerar a falta de produção da Vitamina D. Assim, é a tecnologia. Como não a entendemos bem, não conseguimos aproveitar os benefícios e também não conseguimos nos proteger com segurança dela.

Precisamos despertar e perceber que estamos sendo dominados pela tecnologia, assim, devemos entender como ela funciona, mas como?

Bom, preciso entender sobre tecnologia, mas como vou fazer isto?

Assim como aprendemos português para conseguirmos entender o que o outro diz e nos expressar, precisamos, também, aprender a língua da Tecnologia para compreendê-la e usufruir da melhor forma. Esta linguagem é chamada de Programação. Resumindo, programar é ensinar o “computador” a fazer algo, com esta linguagem é possível entender como uma tecnologia funciona e criar tecnologias.

Então, agora todo mundo precisa aprender a programar e criar tecnologia? Não, eu mesma não crio tecnologia, mas entendo a necessidade de ter o conhecimento sobre o assunto. Saber como as coisas são feitas mudam a forma como a gente usa. Além disso, precisamos ficar muito atentos ao que está surgindo e buscar informação.

Já ouviu falar sobre a nova forma de pagamento PIX? Esta semana, assisti uma reportagem sobre uma mulher que sofreu um ataque à sua conta de banco ao utilizar o PIX. A culpa foi da tecnologia? Ela mesma disse que nada teria acontecido se tivesse buscado informação antes, sobre a nova tecnologia.

É um novo desafio, para um novo tempo, tanto entender como as tecnologias funcionam como desenvolver habilidades que este novo tempo exige. Habilidades que os robôs não têm, habilidades humanas. Seja criativo, desenvolva a sua capacidade de pensar. Como disse o sociólogo e futurólogo Alvin Toffles:

“O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender.”

 

Eu sei que o novo nos apavora, ainda somos uma geração que temos muito medo de errar. Temos que entender que o resultado errado também é um resultado e precisa ser considerado. E no final? Não temos muita escolha, como diz a engenheira de programação Camila Achutti: “Programe ou seja Programado”, ou seja, domine este novo mundo, não seja dominado por ele. Vamos aproveitar os recursos que temos hoje para aprender.

 

Vamos juntos nesta revolução? Gostou do conteúdo? Torne você agora um Multiplicador. Espalhe esta ideia!

 

Quer saber mais sobre como se tornar um protagonista do seu aprendizado, transformando a sua vida? Toda semana estou aqui com temas novos para você. Até a próxima semana.


Marcella Morais

Coluna E-LEVE - Marcella Morais.

O Bom Dia tem a honra de apresentar sua nova colaboradora.

Marcella Morais vai nos brindar com seus insights, sua vivência no mundo da tecnologia e das inovações. 

Marcella é um dos nomes que vem chegando para inovar. Ela tem a cabeça aberta, pensa digitalmente, tem experiência em mídias master, domina tecnologias e novas formas de pensamento, que tenho certeza, vão somar para os leitores e também para nós que teremos a sorte de conviver com seu conhecimento e inteligência. 

Sua coluna vai se chamar "E-LEVE" e foi muito bem defendida por ela: 

Eleve : No sentido de alcançar níveis mais altos, através do conhecimento. 

É-leve: Algumas vezes, os assuntos relacionados à inovação são difíceis de compreender. A ideia é falar de uma maneira mais simples e mais leve sobre estes assuntos, por isto o uso hífen “É-leve”. Como se disséssemos para o público não se assustar com o novo, pois tudo pode ser tranquilo de compreender. 


E ela se apresenta:


"Pivotar é a minha palavra de vida. Sou química Industrial de formação, especialista em gestão de negócios e marketing, entusiasmada com o mundo do empreendedorismo e da escrita criativa. Tenho como missão inspirar as pessoas a se questionar e questionar o mundo para que possam transformar as suas vidas".


Seu canal do Medium...
https://medium.com/@marcellamorais



O QUE É SEXUALMENTE NORMAL? By Nadia Guimarães

Não existe uma resposta conclusiva para a pergunta acima. O que é considerado "normal" em se tratando de sexo depende de vários aspectos: cultura, contexto social, momento histórico, religião e até se o ponto de vista que vem da medicina ou da psicanálise. Com exceção de atos sexuais não consensuais envolvendo violência, crianças e praticados por portadores de transtornos mentais graves, como sociopatas e psicopatas, a normalidade relativa ao sexo é um conceito bastante discutido e questionado.Até os psicólogos e terapeutas divergem a esse respeito.

Crescemos em um mundo cheio de rótulos, com muitos tabus e preconceitos sobre o politicamente correto na “vida sexual”, assim, também acreditamos que existem regras rígidas a serem seguida; e afinal, ninguém quer ser sexualmente “anormal”.

Quem pode definir o que é "normal" ou não? "O principal fator determinante para considerar um comportamento como 'normal' é o que se denomina ideologia dominante, ou, ainda, o padrão que permeia as regras de um grupo social", fala Oswaldo Martins Rodrigues Jr., terapeuta sexual, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex) e autor do livro "Parafilias - Das Perversões às Variações Sexuais" (Zagodoni Editora). E essas regras vêm ou são mantidas através de instituições como religião, família e escola, que são diferentes umas das outras conforme a cultura e a época.

Entendo que temos o direito de exercermos nossa sexualidade de forma livre e democrática. Poder vivenciar nossas experiências pelo desejo genuíno, e não pela pressão social, pelo medo e pelo achismo.

O autoconhecimento auxilia nessa descoberta do nosso corpo e da nossa mente, uma vez que influencia tudo para assim termos uma sexualidade saudável, “normal” e mais completa.


Não importa o que você considera sexualmente normal ou anormal. Se isso determina seu comportamento, sua vida sexual, suas fantasias e seu prazer sexual, a intimidade com sua parceria ficará comprometida. Por medo, desinformação, muitas pessoas escondem seus aspectos sexuais que consideram anormais. Focar no que é normal, passa a ser mais importante que o prazer e a intimidade.

De modo geral, as pessoas tem uma ideia do que é e do que não é sexo normal. Rotulamos o ato sexual, comparamos a nossa vida sexual, nossas escolhas, fantasias e opção sexual com as pessoas e o mundo em que vivemos. Criamos dessa forma, uma visão distorcida, uma vez que cada pessoa é única, mesmo que em algum momento tenhamos desejos e opiniões parecidas isso não quer dizer que teremos a mesma resposta sexual que a outra pessoa teve.

Quando tentamos estabelecer o que é Normal, estamos na verdade, estabelecendo limites para que o sexo não fuja do controle, diminuindo sua importância para que não se transforme em ameaça e exija de nós amadurecimento. Essa obsessão que sentimos pelo “normal”, é na verdade uma tentativa de manter-se  “limpo” fazendo algo que aprendemos que é “sujo”.

Com a globalização das informações, as regras passaram a ser mais espalhadas e consideradas universais, mudando o que pensamos e sentimos sobre uma prática ou comportamento. Muitos comportamentos que neste século 21 se consideram comuns, possíveis, não patológicos, eram problemas, doenças e patologias há 100 anos atras. "É possível arriscar que, daqui a alguns anos, algo tido hoje como perverso poderá ser encarado com menos reservas, pelo menos no Ocidente. Assim como aconteceu com a homossexualidade, a masturbação, o sexo oral e o sexo anal,comenta Elizandra Souza, psicanalista e membro do Simpesp (Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo).




A pergunta é O que é sexualmente normal? De modo geral ninguém, ou nada, pode definir o que é normal, mas se admite do ponto de vista dos grupos sociais, políticos e econômicos.Não existe um consenso formado, o que nos mostra que o que consideramos “sexualmente normal” não é inevitável nem natural, mas influenciado culturalmente.

Quando ficamos presos ao que é “normal”, deixamos de curtir o momento, a companhia, o encontro... cada casal deve encontrar o seu ponto de equilíbrio, o seu “normal”, entender que entre quatro paredes e desde que seja de comum acordo é permitindo novas descobertas, procurar ouvir mais, entender sua parceria, reconhecendo seu desejo de ser sexualmente normal e a suspeita (ou a ansiedade insuportável) de que não é...

Entender as nossas crenças e nossas dificuldades se faz necessário para termos mais autonomia e responsabilidade nas nossas escolhas. Poder dizer “sim” e poder dizer “não”. Porque “normal” mesmo é a escolha bem informada e responsável. Quando a gente é o que é, o inesperado pode acontecer e o sexo se tornar muito mais interessante, prazeroso, agradável, divertido e íntimo, independente de rotulo.

Enfim...ser simplesmente o encontro entre pessoas que tem o mesmo objetivo, vontade e principalmentee desejo.

Nádia Guimarães


SABEM QUEM PRECISA CUIDAR DA SUA VIDA SEXUAL? VOCÊ!!! by Nádia Guimarães

  Uma vida sexual saudável traz diversos benefícios para o estado físico, mental e bem-estar da pessoa, além de contribuir para a qualidade ...